Em agosto, o Rio de Janeiro foi palco principal do maior evento esportivo do mundo: os jogos olímpicos. Com grande estilo, embalados pelo samba e motivados pelo carisma dos brasileiros, atletas de 206 países desembarcaram na cidade para exibir o seu melhor em dezesseis dias de competições de alto nível.
A PDV do Brasil é de origem venezuelana e conta com escritório no Rio de Janeiro. A empresa teve a honra de recepcionar a delegação da Venezuela e de poder participar do dia a dia dos atletas e da comissão técnica durante a olimpíada, a primeira realizada na América do Sul.
Além das belas imagens e das trocas de culturas, os jogos do Rio serão lembrados por suas muitas conquistas, quebras de recordes e histórias de superação através do esporte. E para os atletas e à nação venezuelana, o evento também foi especial. Desde 1948 o país está presente nas olímpiadas e na edição de 2016 registrou sua segunda maior participação, com 87 atletas competindo em 19 modalidades. Apenas a delegação que atuou em Bejin (2008) superou essa marca, com 109 competidores.
Os números alcançados na cidade maravilhosa também encheram os venezuelanos de orgulho. Pela segunda vez na história, a equipe subiu ao pódio por três vezes - conquistou medalhas no salto triplo, no boxe e no BMX. Com mais estas conquistas, o país totaliza 15 medalhas olímpicas, sendo duas de ouro, três de prata e 10 de bronze.
A primeira medalha no Rio foi a de prata, com Rojas Yulimar no salto triplo - a mesma categoria que rendeu o primeiro pódio olímpico do país, em 1952 nos jogos de Helsinque. Contente com o salto de 14,98 metros, Rojas comemora o resultado e promete novas conquistas. “Estou muito orgulhosa de todo o trabalho que fizemos e de tudo o que conseguimos, mas eu gosto de pensar que este é apenas o começo e que o melhor ainda está por vir”, diz a atleta.
Já o boxe é o esporte que mais rendeu medalhas nos jogos para a Venezuela, incluindo o primeiro ouro em 1968, na Cidade do México. Já no Rio, Yoel Finol fez bonito e faturou o bronze na categoria peso mosca, de até 52 quilos. Com apenas 19 anos, o atleta tornou-se o mais jovem venezuelano a entrar para o hall de medalhistas olímpicos.
Para fechar a participação fazendo história, Stefany Hernandes disputou a categoria BMX do ciclismo e faturou o bronze. Para a atleta, o reconhecimento e o carinho recebidos valeram mais que a medalha. “A alegria e o amor que estão me dando é a melhor medalha que se pode ganhar” revela. Eliminada na semi nal da olimpíada de Londres, em 2012, Stefany teve seu sonho adiado, mas mostrou superação e voltou em 2016 para ser a primeira medalhista no ciclismo na história do país.
E mais que destacar os melhores esportistas da atualidade, a olimpíada é o cenário perfeito para que os atletas mostrem sua determinação e sejam valorizados por todo o esforço e empenho dedicados diariamente, exaltando o amor ao esporte e por sua nação. Os jogos do Rio já deixam saudade e agora aguardamos a edição de Tókio, em 2020. Até lá, com certeza, presenciaremos o surgimento de novos atletas e a evolução daqueles que participaram aqui.
Comments are closed.